Não estou perdida!
O tempo escapou por entre os dedos!
Ou escrevi no lugar errado!
Escrevi para a @daisygrisolia quando deveria preencher este espaço aqui!
e outras coisas mais...
Estava a comentar sobre o MOOC #cck11 e esclarecia a mim mesma, endereçando a outra pessoa que "não se pode esquecer que o debate é válido, que algo incide realmente via cerebral com a aquisição rápida de pensar o computador e as redes sociais", Lógico que algo conduz para as leituras sobre
Conectivismo.
Prosseguia refletindo que "seria ingênuo imaginar não haver debates acirrados para com as teorias, em defesa de velhos postulados; mas o mundo anda para a frente, é ampliado.
Lembro que penso a EaD ( em meu ambiente de trabalho atual) um cruzamento de duas teorias da aprendizagem onde os tutores deveriam saber sobre Conectivismo, para mediar e interagir com os alunos, mas que estes alunos usariam o Construtivismo, no real de suas profissões. A lógica é de que não há conectivismo sem redes sociais ou plataformas de aprendizagem.Sem nós, sem conexões.
Como tambem o nosso senso comum nos encaminha para um Construtivismo nas escolas e alunos; Embora haja aprendizagem mesmo sem escolas; Portanto a ampliação da teoria da aprendizagem, no nosso caso em EaD, é a que cabe em uma interação com os outros, mas com a autonomia de cada um! tomada de decisão sim!
Tudo é muito sutil, o construtivismo no tempo é anterior às redes sociais via online e sendo assim cria-se um novo parâmetro em tempo de incertezas, onde o que era ontem já não é mais hoje e nem será amanhã; as mesmas resistências são criadas como em qualquer novo posicionamento.
Mas como pensar em aplicar redes sociais na Educação se utilizamos novos artefactos e aplicamos teorias do sec.XX?
Novos tempos são significativos de poder arriscar em novas formas de ser e de pensar, é o óbvio; e para as novas formas de pensar as "pessoas" tem que dar a "cara aos tapas"!
Sinto temor em dar a "cara aos tapas", não pelos tapas, mas porque é frustrante o outro não entender um ponto de vista diferenciado, como se o mundo fosse azul e ninguém gostasse do amarelo.
diálogo ou dialogismo!
Assumir mudanças, para os que estão acostumados a andaimes, é difícil; as teorias já postuladas são andaimes estabelecidos. Criar novas teorias é como saltar de pára-quedas.
Não é o instrucional muito menos a figura do professor que se faz inconveniente, é a autonomia que incomoda?
Lembro o exemplo da dança, do clássico ao contemporâneo: o choque social, onde ligaram-se os intelectuais da época, bailarinos, professores de músicas, pintores, poetas e músicos, pontos distintos, mas em mudança, para quebrar o rígido.
Qual? por exemplo a do porte clássico do ballet, os movimentos quadrados treinados e rígidos, para surgir a dança moderna em movimentos redondos mais livres. A rigidez de uma elite!
Foram críticas e resistências, o clássico é a base, o novo é Pina e o contemporâneo.
A Cultura, segundo Morin (1998), fornece ao pensamento as suas condições de formação, de concepção, de conceitualização e sugere a "dialógica" onde não se recusa a contradição, assumindo o paradoxo de que duas idéias podem estar certas ao mesmo tempo.
Inserido neste contesto (1900) pré e pós guerras mundiais e o crescimento industrial de tecnologia portátil ( máquinas fotográficas, rádios portáteis), onde, simbolicamente, se anunciava a origem, uma interpretação para a libertação do corpo feminino e a possibilidade de ser mão-de-obra fabril.
Um movimento
efervescente cultural e
artístico - literário, como também o
musical, que buscava um novo homem sem artificialismo.
Alguns destes trabalhos e obras destes artistas denominaram-se "Modernos", com a abertura de novas vias, o que nos leva ao seguinte ponto: O que significava ser Moderno?
A idéia de Modernidade na verdade iniciou a tomar forma em início do Séc. XVI, Mas foi por volta de 1790 que a experiência de Modernidade expandiu-se, após a Rev. Francesa, representando o compartilhamento do que era revolucionário e as transformações técno-industriais, a partir de Rosseau, Pestalozzi,
Noverre (criador do Balé de pantomimas), Muts, Ling (Suécia).
Encontramos o Expressionismo instaurado a partir do "
Der Sturm" em Berlin e o "
Blaue Reuter" em Munique, animado por um espírito socializante, de coletividade. Uma linha sem oponentes, entre as Artes estáticas e as ditas Artes dinâmicas.
Com estes "recorte"e "rabisco" reflito sobre as Teorias da Aprendizagem.
Aguardem.