lundi 4 avril 2011

Encontros

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Em um curto período de 15 dias efetuei a leitura de dois autores sobre a necessidade de adoção de novas perspectivas  para as Universidades,  lançando cada uma das opiniões  a noção da cultura como  idéia re-unificadora.

Desta forma se enumerarmos, em um pequeno quadro,  tópicos sobre as idéias de Lipovetsky e Serroy, em contraste com o artigo de  Peters, quanto às Universidades, encontraríamos itens que se referem à Cultura, mas em diferentes contextos.
O primeiro aborda a Cultura-Mundo, e quanto às universidades exemplifica como deveriam ocorrer as mudanças em um currículo, onde nos primeiros anos  o currículo beneficiaria o Conhecimento geral da cultura por meio da História e o segundo está indicado na listagem de leituras para a semana 12
( por favor desconsiderem possíveis erros de tradução, sendo que reservei a minha leitura a partir da Conclusão, p. 20).

Peters (2007) aponta  que nós devemos tentar viver nas ruínas da universidade sem romance ou nostalgia
e que as Universidades sempre foram relacionadas com duas funções principais:
1 pesquisa ou a produção de conhecimento
2 ensino ou sua disseminação e aquisição.
As universidades são e foram historicamente, as instituições centrais do conhecimento do estado moderno.
 E que hoje este ideal enfrenta mudanças radicais. O autor considera o conhecimento do termo cultura importante, porque é crucial questionar  a respeito do desenvolvimento da economia do conhecimento e de sociedade do conhecimento.
 Argumenta que  essa produção do conhecimento e sua disseminação exige a troca de idéias e são dependentes de determinadas circunstâncias culturais, incluindo a confiança, direitos e responsabilidades recíprocas entre os interessados.
 O autor explica que utiliza o termo de culturas do conhecimento  (no plural) porque não há uma prescrição ou fórmula que abranja  o todo, as instituições, sociedades ou tradições do conhecimento. Quanto às universidades sugere 3 itens:
Primeiramente, a preservação da universidade Kantiana, aguçando  a relevância dos ideais da autocrítica, da auto-reflexão .
Em segundo,  a universidade de Humboldtiana e a idéia da cultura, que pode ser reconstruída em dois sentidos:  à aprendizagem -processo (pedagogia)  e de uma aceitação da realidade do multiculturalismo. 
Em terceiro lugar, a universidade da cultura literária

O autor conclui com as   techno-culturas   que acontecem por meio de tecnologias digitais para o armazenamento e a troca de informação. Sugere que  devemos  compreender as techno-culturas  em relação à universidade onde a concordância radical do uso da imagem, do texto e do som e jogos -  são promessas novas para a pedagogia mas também, segundo ele, novos perigos.

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