dimanche 20 mars 2011

O novo professor e a pedra da Roseta - I

Bom título, aprendi com um amigo jornalista que um bom título faz a notícia!!

Mas a idéia surgiu com o início da semana 10 do #cck11, mas também a partir de uma atividade que participei no SL no último sábado.
Reflito sobre as novas formas de linguagem, da transmutação, do translado (quando deveríamos aplicar uma metamorfose!) por vezes equivocada, (sem sequer apontarmos ainda, para os conceitos de Literacia que envolvem a semântica e sintaxe) que acontece  quando utilizamos uma palavra no real  e que  no virtual está embutida dos mesmos conceitos  e que não refletimos sobre o acontecido principalmente quando o tema abordado envolve a Educação.
Acredito que poderá e é  algo passível de acontecer.
Como não desejo que esta sensação de que algo estava errado, naquilo que ouvi, se perca na ocupação cotidiana escrevo as sensações ainda não muito claras sobre o acontecido.

Sem dúvida que apesar da possibilidade de diversas identidades, aquele que está do outro lado da máquina é um ser humano, com suas virtudes e defeitos, vivências etc.

A linguagem gestual antecedeu a linguagem oral.
A linguagem oral sem dúvida em seus primórdios deveria ser envolvida por muitos sons onomatopáicos, creio eu.
Pedra da Roseta 
A linguagem escrita mobilizou o registro da nossa história e a possibilidade de entendimento, com as traduções, daquilo que era representativo de uma cultura desconhecida e de civilizações que deixaram vestígios, surgindo o ato de decodificar a mensagem para ser passível de um entendimento comum.

Bem primária esta minha postagem, tendo em vista o desenvolvimento dos estudos sobre a Linguagem e a Semiótica principalmente sem esquecer os que se dedicaram a este estudo, como Derrida.

Mas vamos seguir adiante:
Em um tempo de transição, principalmente na Educação, onde procuramos nos desvencilhar de uma estagnação e de conceitos arcaicos e excludentes, em um mundo repleto de mudanças velozes, a  produção de estudos que envolvam o mundo virtual deve mobilizar uma reflexão dos conceitos que são estabelecidos para com as palavras utilizadas, caso contrario acontecerá o repasse da mesma ótica, do mesmo significado, em uma reprodução daquilo que tentamos valorizar ou desvalorizar (no sentido de fazer cair pressupostos que excluem e que ainda dão vigor e mobilizam a competição exacerbada) na sociedade.

Possivelmente a decepção é minha, um idealismo pragmático.
Educação para o conhecimento ou para o mercado?
Acalme-se, digo para mim mesma, isso existe e irá acontecer continuamente.
Como ninguém está a entender nada, explico;
exemplo 1-
Alguém apresentou uma atividade e apresentou a palavra - campeão- como último grau a ser obtido em uma etapa de uma atividade.
Mas esta é a ótica do presente e em um repasse,  a pessoa Re-instala este significante perante um novo meio a ser descoberto na Educação, via 3D; repetição, retransmissão de conceitos!
A pessoa fez por mal? não!
 Mas não criou a possibilidade de mudança, em uma atividade e ainda intitulou de lúdico a aquilo que está fortalecido de competição.
Mas, já que está posta a crítica, qual solução seria indicada?

A atividade deveria em seu final, apresentar  faixas de pontuação obtidas, onde os alunos deveriam considerar a sua contribuição para o sucesso do grupo.

Mas este erro primordial prevalece tanto no presencial ou online ou 3D; resquicíos de um sistema avaliativo classificatório.
Está aí a grande prova de que por mais que se aproximem de tecnologias avançadas o professor ainda está, por osmose, embebido em práticas que selecionam os mais habilidosos, não as competências, como também  à competitividade, principalmente ao utilizar palavras de nosso vocabulário, que estão presas a um significado e significante.

Caberá a este professor uma pedra da roseta? para que ele decifre novas formas de linguagem?novos modos de ser e atuar?

exemplo 2-

Jogos, games, jogos de linguagem, metáforas, ilusão de ótica etc. Mas qual a teoria que dá suporte e consistência ao seu objetivo? referia-se à lógica do jogo! mas qual? qual teoria do jogo dava suporte?

A professora falou assim: "..... é uma atividade lúdica onde a empresa poderá perceber....",

Poderá perceber alegremente as habilidades adequadas ao trabalhador e que a empresa deseja??

Se bem que competências e habilidades nunca são bem conceituados!
Mas as diferenças existem.

Caso esteja errada, peço desculpas sinceramente!

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