vendredi 30 novembre 2012

Os critérios

Combinar criterios, com anterioridade, para os alunos foi uma otima experiência no intuito de inibir tensões avaliativas e abrir um diálogo a mais com a criação do blog, onde cada um deveria preservar a sua individualidade perante o grupo.

Mas o mais importante foi diluir qualquer pensamento possível sobre obrigatoriedade; as leituras sobre autonomia e suporte inicial necessário para que a motivação e o engajamento ocorressem foram importantes.

Encontro estas palavras e concordo com elas:

"Eu não tenho a sensação de que estou compartilhando tanto quanto a que  acontece quando estou a  publicar ou contribuir .
Partilhar, para mim, tem uma expectativa de reciprocidade. Sem os limites ou critérios para o grupo a minha responsabilidade  fica deslocada.
Para ser uma parte do grupo é preciso publicar. O pedido do professor para que seus alunos escrevam e  publiquem em blogs pode ser uma forma de prepará-los para  o mundo acadêmico, da mesma forma como as atividades ou dissertações escritas e apresentadas."

Segundo Gomes (2005, p.314) o blog assumido como Portfólio pode ter, entre outras formas, o intuito de organizar aprendizagens e também se constituir como instrumento de avaliação longitudinal.

Os mapas conceituais são úteis para explicações e devem ser utilizados pelos tutores. Uma explicação bem efetuada, o poder de síntese, de um bom mapa auxilia a compreensão do conteudo.
Vejam o exemplo:  AQUI.  Como explicar as diversas transformações que ocorrem em um currículo e não estamos a falar sobre web-currículo, mas sim da transposição curricular presencial para o online.

A incorporação de diversas linguagens como, textos, áudio, vídeo, entrevistas, graficos e fotos digitalizadas permitem uma reflexão em conjunto das aprendizagens do percurso. E finalmente apresentar publicamente o registro  de um curso de Licenciatura na modalidade EaD.
Os critérios criados envolveram a edição de postagens semanais ou quinzenais editadas pelos alunos responsáveis com o auxilio, caso necessário, da tutoria.

Os blogs possibilitam uma atuação como editor e leitor. Neste processo de mediação interativa o texto se modifica, se atualiza e ganha novos contornos e sentidos.(TRESCASTRO, 2009, p.04)

Afinal ser autor responsável pela sua própria pratica como professor (BRACHT, 2010) faz parte dos pressupostos da nossa formação.
A seguinte proposta foi lançada aos alunos:
A responsabilidade mensal de no mínimo 04 postagens, sendo que ocorreu uma escolha, da tutoria, onde em cada mês um aluno seria o editor do blog.
Escolhi o primeiro aluno a partir do conceito de responsabilidade e valorização do curso EaD que o mesmo sempre apresentava em atividades; minhas reflexões, como tutora a distância, baseavam-se no entendimento da necessidade de criar um efeito "dominó", ou "virotico" que fosse repassado por este colega para os outros em comentarios, curiosidades e criatividade.
As temáticas envolveram o curso EaD e as vivências pessoais nos seguintes tempos - passado, presente e reflexões para o futuro! Como também conteúdos disciplinares, vivências no estagio supervisionado e seminários com textos apresentados.
A leitura destes critérios (como rubrica) não deve ser efetuado na vertical ou na horizontal. Cada aluno direcionou-se de forma diferenciada, em um verdadeiro "zigue-zague"  e seria injusto classificar qualquer um deles nos conceitos estabelecidos.

clicar para ampliar
O blog promoveu uma abertura, no sentido de que o aluno pode ser responsável também por sua avaliação e indicativo do período onde foi criativo (editor) e  autônomo (autor) no uso de tecnologia em uma outra interface e na resolução de problemas.

mardi 27 novembre 2012

JOVAED 2012 - BLOG COLETIVO: EM BUSCA DA AUTONOMIA

Olá a todos do Jovaed 2012, sou tutora à distância em um curso de Licenciatura (Prolicen) em uma IES e compartilho a experiência de um blog coletivo em um Pólo.

 Compartilhar experiências é um dos focos da Jovaed - 2012. Desta forma partimos do princípio de que quando publicamos, situações reais de intervenções pedagógicas, estaremos a contribuir para uma ampliação de conhecimentos que podem e devem ser modificados, por muitos participantes, de acordo com as diferentes situações vivenciadas em  ambientes de educação online.
Qualquer partilha gera expectativas de reciprocidade a partir do outro. A proposta da criação de um blog “coletivo”, em nosso Polo EaD, aconteceu a partir da necessidade de uma solução Para transformar, que se traduz em “ metamorfose”, o Portfolio para E-portfolio, na formação de alunos universitários em curso de Licenciatura. Preparar a escrita do aluno, via normas acadêmicas, como também ofertar uma aprendizagem da Literacia digital que envolve a web 2.0, são  objetivos  para a formação de novos professores.
O percurso de um aluno EaD posiciona-se primordialmente no fato de que é necessário orientar a si próprio, sem a presença constante do professor, delineando-se assim o desafio de uma formação, em tempos de fragmentação de informações,  com a descoberta e uso das diversas linguagens mediáticas, já que o blog provoca a utilização conjunta de imagens, textos, vídeos, áudio, possibilitando uma autonomia  já que a escolha do “objeto que demonstra a aprendizagem” poderá surgir do próprio aluno, com uma apresentação prévia dos critérios necessários  de (auto)  avaliação.
Mas, vamos partir do início, onde estava posto o problema da memória profissional e como encontrar a solução, já que em um curso EaD  o convívio com a tecnologia deve ser mais intenso.
Em um encontro no Polo presencial apresentei as explicações necessárias aos alunos, preparando o caminho para a aceitação do blog coletivo, como ambiente não- formal de aprendizagem.
A experiência pedagógica em sua realidade já se apresenta em uma segunda etapa, devido ao estagio supervisionado dos licenciandos. E uma terceira etapa deverá surgir em 2013, a partir da construção coletiva de diálogos reflexivos, que devem possibilitar a narrativa final do curso.
A escolha do Prezi, substituindo o ppt. conhecido por todos, foi uma estratégia para motivar a curiosidade dos alunos . Meu intuito sempre foi de assinalar um percurso, do simples para o complexo, diante dos artefatos tecnológicos.
Confesso que, não só para os alunos mas para mim mesma também.


Deixo aqui também o link .



vendredi 23 novembre 2012

transformação da aprendizagem




Eis o vídeo sobre objeto de aprendizagem - Moocead, 
Eu respondi aos 5 primeiros videos da sequencia de um dos coordenadores do Moocead, mas evitei responder sobre o design. Não gosto de designs em EaD que aprisionam. Um bom design deve auxiliar e cooperar para a liberdade de agir do professor., em constante mutação para atender aos alunos.
Mas o que ocorre para efetuar correspondência para este vídeo se refere a objetos de aprendizagem na perspectiva do aluno.
Não consigo representar a via única do objeto de aprendizagem pelo professor, sem o retorno do aluno.
Postados e apresentados na mesma interface.
Eis o seguinte questionamento:

A criação de objetos de aprendizagem fica restrita ao professor?
A criação deste objeto de aprendizagem deve ser a preocupação única do professor quanto à tecnologia?
ou ele pode modelar?
O aluno não deve  também se apoderar dos objetos de aprendizagem e recria-los, demonstrando assim a sua aprendizagem?
e o conjunto de alunos, ao utilizar estes objetos, em seu livre arbítrio, não constroem a diversidade de pontos de vista? 
 Não seria esta a saída?




lundi 19 novembre 2012

re-energising

O meio acadêmico vivenciado na Universidade é resistente para com publicações online. O habitus que ampara e nutre os curriculum vitae de inúmeros professores ainda se encontra fortalecido por antigas exigências e por falta de critérios para fortalecimento de novas bases e perspectivas. Todos se apoiam na respeitabilidade que revistas (periódicos) e livros sustentaram até agora.


 "I would argue that it is this integrity of research which should frame discussions and experimentation with new technologies [...] since a concern about the nature of research is just as likely to accept new methods if they improve its efficacy as reject them if they threaten its reputation. "

ou


"A questão toda é a espontaneidade dos blogs - colocar suas idéias lá fora rapidamente, mesmo com o risco de estar errado ou incompleto.....     '

Encontramos este impasse quanto ao uso de tecnologias leves, onde ha a não previsibilidade de acontecer benefícios.
No capitulo Researchers and New Technology em The DigitalScholar: How Technology Is Transforming Scholarly Practice  encontro um pequeno ciclo de pesquisa em rede:

1- planejamento
2- coleta de dados
3- Analise
4- Reflexão

Mas o importante , segundo o autor, seria a divulgação de ideias por meio de blogs, videos etc .
As conexões ( nós) , a capacidade de observar e entender o que o outro está a fazer e finalmente o desejo ( onde o tempo gasto demonstra a nova atitude do pesquisador) é o que move a inovação em pesquisas.

Cabe a cada um abordagens diferenciadas quanto aos temas emergentes em área  de interesse (e não só) com as praticas existentes, e o que envolve as redes sociais. A conclusão do autor , neste capitulo, aconselha o não entrincheiramento ( resistências às novas abordagens) perante as praticas existentes e a possibilidade de trocas entre os dois modelos.


jeudi 8 novembre 2012

No ar - MOOCEaD



Em 2011/2012 participei ativamente de  02 Moocs:  o CCK11 e o Change11.
E atualmente atrevo-me a refletir sobre a Educação superior, à minha maneira, participando do # CFHE12. 
Gostaria de relatar o imenso prazer que senti, em minha participação em um MOOC, ao me deparar com temáticas tão diferentes e  motivantes, tanto quanto o modo livre de propor o retorno, do processo de aprendizagem, por intermédio do  Conectvismo pelos participantes, via twitter, facebook, blogs e a plataforma criada.

Tenho procurado participar do Moocead, em português, e noto um estilo diferenciado, sem dúvida uma opção dos coordenadores, que creio  foi pensada para amenizar o sentimento de confusão que na maioria das vezes ocorre nos Moocs como o CCK11 , durante as primeiras semanas; uma adaptação com  características diferenciadas. 

Posso dizer que é incrível a sensação de ser jogado no ar, onde você tem de reagir por si próprio e criar seus próprios parâmetros de conduta para realizar o proposto, que na verdade é tão livre que esta liberdade nos faz desacreditar do processo. Somos relutantes em ser livres!!

O MOOCEaD, coordenados por João Mattar (BR) e Paulo Simões(PT), tem uma plataforma onde  são apresentadas as temáticas propostas e os módulos com textos que podem ser respondidos de imediato após a leitura. E não só, acompanham videos e posso dizer que  sinto falta de alguma ferramenta de áudio.
Acompanhamos e debatemos também pelo Facebook e twitter.

A sensação de pertencimento pode ser maior ou menor, mas creio que a escrita daquilo que foi mobilizado, e de interesse do participante, oferece um ganho real já que se efetua através do seu próprio insight..

A leitura oferecida, propõe uma reflexão sobre a EaD e é muito importante unir criterios e esclarecer dúvidas, mas quem participa interagindo vibra mais, muito mais com certeza.
E quem se arrisca a produzir textos com as suas próprias convicções sobre as propostas lucrará muito mais.

Arrisquem-se! 





lundi 5 novembre 2012

We are resistant to change!

Sim, encontro que é uma tendencia humana resistir às mudanças!

Tudo que nos tira de uma zona confortável e  que gera mudanças demora a ser assimilado.
Como professora poderei utilizar o mais simples exemplo, o de mudança de turma a cada semestre, pois apos conhecermos os alunos, toda a classe segue em frente e nós temos que nos adaptar aos novos alunos que chegam.
Afinal cada cabeça é um mundo e o professor necessita saber gerenciar as novidades e ser flexível..
Nunca escapamos a estas pequenas preocupações e quando se aproximam de nós, professores,  as noticias de que necessitamos nos acostumar a mudanças curriculares  observamos a tendencia de muitos colegas em resistirem quanto ao enfrentar os novos conteúdos, presos a velhas propostas que possibilitaram a sua entrada na Universidade.
Uma acomodação?
A minha geração sempre apostou nos ideais de um líder (político) que nos mobilizava. Agora se tornam comuns as capacitações sobre Liderança para profissionais.
E as propostas de renovação nunca são bem vindas, ou seja, as pessoas resistem e são lentas no ato de processar as necessidades futuras.

samedi 3 novembre 2012

future challenges

o ato de avaliar gera imensos debates. E este  debate sempre foi direcionado para o aluno: se alcançou o aprendizado daquilo que se pretendeu, na disciplina, pelo curriculo e professores e instituição.

Mas apesar de que tais praticas avaliativas ,que tomaram força em ambientes academicos a partir do sec. XX ( anos 20) , serem pensadas em direção do aluno, os debates  nunca se posicionaram efetivamente para a pratica dos professores e instituiçoes, com tanto vigor quanto o foram pensados perante os alunos.

As pesquisas se  apresentavam aos alunos, e creio que ainda o são em sua maioria, como formalidades que deviam abranger quantitativamente ou , para muitos qualitativamente, o ponto que o aluno em fim de curso deveria apresentar.
 Esporadicas vezes (duas talvez) fui alvo de pesquisas que envolvessem a minha pratica como professora em relação 'a aprendizagem dos meus alunos.

Leio os textos e encontro que tais praticas eram inicialmente ligadas ao marketing em função do target ou negocios, na atualidade empresas .

 Similarly, academic analytics can be used to identify and predict students who might be at risk, by analyzing demographic and performance data of former students.







Ter acesso ao conhecimento  que pode ser visualizado, do que se constata nesta relação de aprendizagem do aluno e a academia sera revelador.