mardi 26 juin 2012

the remix of petrified images

Se as trans-formações dos modos de agir se mostram difíceis para muitos professores, para outros tantos  assinalam as dificuldades de serem flexíveis nos pensamentos.
O remix e adaptação de boas teorias acontecem mas as imagens que as representam também se transformam e nesta postagem seguem as reflexões e a minha curiosidade quanto a estas figuras remixadas.
Estou a escrever sobre Bloom.
Explico pois existem varios, e exemplifico: Bloom, Bloom e Bloom
Enfim o meu interesse esta direcionado para a Taxonomia de Bloomas imagens transformadas se mostram deliciosas, engraçadas e criativas. Revisitamos, invertemos, criamos e reinventamos.

2012



Esta aqui, bem atual - 2011








dimanche 17 juin 2012

Reflections on being and having

Entrar para a vida universitária sempre foi considerado uma passagem transformadora para os alunos. Todos festejam a " vitoria",  na verdade estudar em um curso superior significa ter acesso a conhecimentos que devem facilitar e conduzir o aluno a uma formação profissional e principalmente ampliar o conhecimento ou seja, do senso comum em direção ao conhecimento cientifico e pesquisas.
Desta forma o papel das Universidades sempre se baseou em ter um sentido transformador para aqueles que vivenciam a experiencia das praticas estabelecidas, direcionadas e oferecidas para a sociedade e o aluno .
Pelo visto, e principalmente pelo que leio, a tecnologia imprime outras transformações geradas, não só em direção ao âmbito universitario, mas sim da sociedade em direção ao individuo que se prontifica a ampliar seus conhecimentos e que interroga a todos, principalmente se houver senso critico, sobre uma possível re-definição do ensino superior perante as mudanças estabelecidas pela tecnologia, necessitando assim de novas praticas, ideias, vivencias e experimentações ativas que possam ser encontradas em cursos superiores.   
Em minhas ultimas leituras encontro novas correlações de palavras que rapidamente deixo aqui como por exemplo, a pratica antiga de domínio do conhecimento do professor vs coerência para o conhecimento do aluno, OU os debates sobre o conteúdo e especialidades (uma tradição estabelecida) vs aprendizagem e adaptação profissional em face da tecnologia, enfim, enfrentar pressões e exigências diferenciadas no conflito do estabelecido (antigo) e o novo.
Mas tento explicar aqui o meu interesse entre o TER e o SER.

Em minha vivencia de Mestrado o que mais menosprezavam, naquele curso superior, era a disciplina de fundamentação filosófica ou de sustentação filosófica. Ao entregar os capítulos que definiam o problema, a que me dedicava, aos escolhidos para a banca, com anterioridade ocorreu ouvir criticas, meneios de cabeça acerca de um dos itens do Cap. 1 , que alem do problema, objetivos, questões, justificativa, delimitação do estudo, definia o porque da inserção do meu problema naquela Ciência! 
Ora, a inserção tratava exclusivamente dos fundamentos da Teoria do Conhecimento que embasavam, fundamentavam o Mestrado.
Ao ler as paginas, os Doutores a quem eu deveria me submeter não entendiam ou"  torciam o nariz" para o texto e um deles sugeriu a sua retirada. A minha solução foi " enxugar"  o texto e manter as minhas considerações. Ficamos em quase 3 paginas, mas  que para mim são primordiais.
Não encontro em outros cursos esta preocupação. Na verdade o currículo que ensino para meus alunos contou com uma disciplina intitulada Reflexões Filosóficas, para dar subsídios aos alunos e  foi uma ótima vivencia. Mas em outros Mestrados este item sempre se faz esquecido.
Sera que o diferencial se estabelece deste ponto, entre o ter  e o ser!
E entre o Ser e o Ter, no primeiro já entra a Ontologia.... 

Em variadas leituras somos apresentados a importantes pensadores e autores que sustentam a visão do Colegiado de Curso e a missão ou  proposta de formação, e os eixos em que se sustentam, mas o entendimento filosófico fica a dever.

Diversas postagens direcionaram a esta reflexão pessoal (sobre o que se chama " constructo teórico epistemológico" ) e as considerações que unem estas proposições acadêmicas perante o que surge na Educação, com o MOOCs ou mesmo a tecnologia e aprendizagem em ambiente formal virtual e que  se mostram interessantes.
Concluo que, se no presencial  não é acessível a todos debates sobre o "constructo epistemológico" de qualquer curso, eu fico aqui escrevendo este post e achando muito engraçado e aprecio  debates que possam fundamentar este mesmo "constructo"  para a  Educação, Tecnologia, Redes sociais.
O ato de tecer entre o antigo e o novo é apaixonante.
Outras indicações e aqui.












vendredi 15 juin 2012

writing with personality

Quando a criança aprende a escrita, acontece um processo onde o professor interpreta suas garatujas e a incentiva a aprender mais palavras e principalmente a interpreta-las.

Denominamos de " garatujas" os traçados e linhas, a imitação de letras, a inversão de algumas delas e sera importante a fala das crianças sobre o que representam os desenhos.
O sistema da escrita tem a sua origem neste ponto, com o inicio da codificação, do ato de codificar símbolos e sonoridade!

A leitura também faz parte do processo de decodificação destes símbolos!
As dificuldades que encontrei em meus alunos que podem ter vivenciado um processo fragilizado desta codificação e decodificação resulta na dificuldade de :
- ter ideias próprias sobre o que escrever
- agir com liberdade sem temer o passado, ou seja,  as criticas e correções rígidas e desvalorizantes dos professores que foram responsáveis por este processo no correr das vivencias escolares
- imprimir um modo pessoal naquilo que escrevem, o que poderíamos chamar de dar personalidade ao texto, conforme as suas ideias.
 Deixo aqui boas postagens sobre a escrita digital.
e este aqui, onde separo uma parte interessante:

Failure is part of learning; we should never give up the struggle in life.
Sometimes it can be difficult to let go of the past. But often, it's the only way we see any progress. Not only do we need to learn, we sometimes need to unlearn and relearn. That could mean breaking down a long established belief or perception. For me it meant overcoming the fear and embarrassment that I had experienced in primary school when I was laughed at for asking a seemingly 'stupid' question. It took me years to gain the confidence to speak in public and overcome the thought that may be I was the only one in the room who didn't understand what was being said. I asked a question once during a conference plenary, and afterwards several delegates came up to me and said 'thanks for asking that question, I didn't understand either, but was too scared to ask'.

We are all in the same boat it seems. Letting go of previous bad experiences and trying again with a 'clean sheet' is a way of unlearning. It is freedom to learn from failures and previous shortcomings so we can do it better next time. What do you do in your classroom to give learners a fresh chance to let go of the past?



Em minha atual experiencia observo estes itens e a transformação da escrita impulsionada por alguns vetores fundamentais:
- liberdade e motivação para a  escrita.
- liberdade de escolha sobre o que ira escrever
- não haver pressão sobre o desejo daquele que escreve ( o aluno) tendo em vista um possível conflito deste aluno em face ao direcionamento do professor ou exigências de temas.

Sou a favor de critérios que, com anterioridade, sejam apresentados ao aluno e que aconteça
 posteriormente um feedback do professor.

Eu sempre me senti muito mal com indicações diretivas dos meus professores, principalmente no meu Mestrado.
Ao observar a evolução da escrita dos meus alunos, em um curso superior , fica visível o espanto e a preocupação, de todos os alunos, que em sua escrita eles possam  "agradar" a quem os estimula a escrever.

Ao me negar a conhecer o teor dos seus textos,com anterioridade ou por sugestão,  acontece o que intitulo de
" dar personalidade própria " ao texto.Cada aluno tem seu tempo, cada aluno tem seu ritmo e fortalecer ideias próprias  creio ser fundamental para futuros professores.






lundi 11 juin 2012

the desire to write what you want

Os meses de janeiro ate junho deste ano foram gratificantes.

O processo de escrita livre e de inteira responsabilidade do aluno foi surpreendente para mim.
Apesar de alguns critérios estabelecidos com anterioridade o ato de escrever dos alunos ocorreu sem nenhuma necessidade de intervencao.

O indicador de que deveriam abordar o passado, o presente e o futuro em sua experiencia como alunos universitários acontece com tranquilidade.

Logico que as experiencias sensíveis do inicio do curso facilitaram o desenvolvimento da escrita, sendo que a literacia digital com a utilização de mídias e por intermédio de um blog coletivo  mostra a sua evolucao e um certo prazer dos alunos em participar da experiencia.
Alguns textos oferecem um suporte ao que acontece com os alunos e encontrar e ler estas postagens me faz sentir segura ou tranquila sobre as etapas futuras.


mardi 5 juin 2012

Sensitive experiments

Como alguns sabem eu trabalho com alunos universitários (e-learning) .
E o texto do S. Downes me faz refletir e deixo aqui alguns parágrafos interessantes

- Our quality of experience improves over time, and it does so because our capacity to perceive nuance, distinction and difference is improved, and this reflects the impact of hundreds of thousands of individual experiences over time on our mind.


This form of social perception is the ultimate judge of the adequacy of any research program 


When societies learn to feel and not just to measure, arts and sciences flourish; when they return to standards and specifications, they have lost that capacity, and a decline has begin.


E ver os meus alunos vivenciarem, em seu processo de aprendizagem, metamorfoses quanto ao conhecimento e aprendizagem digital, retorno a um paragrafo em Epistemologia: um breve discurso pela historia do conhecimento (p.142), Teoria do Conhecimento (Cap. 9)
O paragrafo diz o seguinte:
"[...] o quanto dependemos da nossa experiencia sensível para obter conhecimentos.[...] "

Referencia;
Mattar, J. Introdução à Filosofia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.