"An Introduction to Connective Knowledge"(S. Downes) é denso, sendo necessário reler, pois quando chegamos ao fim necessitamos do início e quando do início necessitamos do fim.
Este texto deixou-me inquieta, pois além de longo, cada item dá margem a uma variedade de "encontros" neuronais.
Um leitura mais apurada e tentativas de exemplificar alguns itens ocupou-me por algumas horas, principalmente porque já havia feito uma leitura paralela sobre alguns itens.
A partir de Emergência, sigo o raciocínio do autor que simplifica com a frase: "a emergência é a interpretação aplicada às ligações".
Seguem mais alguns parágrafos que prenderam a minha atenção:
-Quando os significados das palavras são distribuídos, a base de seus significados - o subsimbólico entidades menores que compõem os sentidos - são misturadas.
-The experience of linguistic elements as perceptions leads to the formation of linguistic elements as neural and mental structures, and the interaction of these back and forth lead to their being associated, and over time, more similar
(A experiência dos elementos lingüísticos como percepções conduz à formação de elementos lingüísticos como estruturas neurais e mentais, e da interação desses [....] os leva a serem associadas, e ao longo do tempo[....])
Mais adiante encontro o que mobiliza o autor,
"Muito menos tem sido dito sobre o que é, provavelmente, a implicação mais importante deste trabalho: se a mente humana pode vir a "conhecer", e se a mente humana é, essencialmente, uma rede, então qualquer rede pode vir a "conhecer" o que pode uma sociedade. Assim como o significado de uma palavra pode ser tanto pessoalmente base e base cultural, também pode ser o próprio conhecimento pessoal e culturalmente baseada. Por outro lado, porque sabemos que as pessoas podem aprender, podemos agora também saber que as sociedades podem aprender, e vice-versa, através do estudo de como uma sociedade pode aprender, podemos compreender mais profundamente como uma pessoa pode aprender [...] Não há "mágica" para a obtenção de conhecimento, não é segredo de atalho, salvo para a prática e reflexão - conectivismo Hebbian e Boltzman. [...] O conhecimento é um fenômeno de rede, para "saber" que algo está a ser organizado de uma certa maneira, a exibir padrões de conectividade. Para "aprender" é necessária a aquisição de certos padrões. Isto é tão verdadeiro para uma comunidade, como é para um indivíduo. Mas deveria ser evidente que a mera organização não é a única determinação do que constitui, por assim dizer, "bom" conhecimento em oposição ao "mau" (ou "falso") do conhecimento.[...] A percepção deve ser filtrada através de camadas de intermediários (e (antropomórfica) cético) neurônios antes de formar parte de um conceito. Para cada organização de neurônios que atinge um estado ativo, existem inúmeras organizações alternativas prontas para serem ativadas pelo mesmo, ou um pouco diferente, os fenômenos (pense em como até mesmo uma semente de dúvida, podem desestabilizar sua certeza sobre alguma coisa).[...] Conhecimento na mente não é uma mera questão de números de neurônios que está sendo ativado por um determinado fenômeno, é um mar de concorrentes e conflitantes organizações possíveis, cada uma vazante e subsidiar com qualquer nova entrada (ou mesmo em cima da reflexão).
Simples? não, mas é possível a partir de uma palavra escolhida aleatoriamente, fazer uso de muitas das constatações indicadas pelo Downes.
Escolho a palavra "elefante" (que no real poderia esmagar a minha pessoa no local onde estou), poderia imediatamente questionar sobre a escolha desta palavra representativa de um animal: porque escolhi elefante? (ou elephant)
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