vendredi 11 mars 2011

Nem tudo são flores nas redes sociais III



A escola é uma grande rede social, mesmo com pouco uso livre da tecnologia.
Todos nós admitimos que há uma evolução dos alunos, quando após os primeiros anos de convívio familiar (que não deixa de ser uma micro rede social, com seu peso e seus desmandos de um lado e por outro lado uma etapa de desenvolvimento positivo) estas crianças se dirigem à escola!
Por menor qualidade de ensino que possa haver, o convívio é recheado de aprendizados.

Leio tanto sobre aprendizagem, que concordo quando falam que devemos DESAPRENDER 
( unlearning) muitas outras coisas!

Gosto da Práxis.
Gosto mais ainda da tensão que se forma, da prática perante a teoria!
Dizem: você gosta de ver o circo pegar fogo! e porque não? fica muito mais interessante o debate!

Poder é diferente de autoridade. Concordo com Freire, a autoridade existe e é diferente de autoritarismo.

Um dia no FB, escrevi algo sobre a amorosa pedagogia que difere da pedagogia do amor! Alguém respondeu que  Freire deveria estar estarrecido.
Ora, a amorosa pedagogia, a que me referia, é aquela que a maioria dos professores fazem tramando sem querer, uma tremenda confusão, alimentando um excesso de dependência, que já não cabe mais neste mundo de hoje. Refiro-me também ao ato de passar a mão na cabeça da criança e torna-la quase alguém da sua família! Ou seja excesso de afetividade. A professora tia! Somos latinos e culturalmente vivenciamos esta prática por vezes amigável e por outras desastrosa. Investimentos afetivos como gerir?!
Mas a afetividade é bem importante na educação básica, mas há que moldar!
Isso é um grande diferencial entre o presencial e o ensino online EaD!
Saber cativar seus alunos sem a imperiosa presença do sujeito suposto saber e a presença da afetividade , embora ela exista.
Claro, para ser professor é necessário gostar de gente!
O afeto e alegria que sinto ao constatar a evolução de cada um  dos meus alunos, a seu tempo, é a única coisa que me faz sentir  contente em ser tutora EaD, arre!
Não sou andaime o tempo todo, sou "paciente impaciente" , à procura de resultados do processo de autonomia.
Hoje visitei mais um blog  responsabilidade compartilhada!
Trabalho com a cultura também, e acredito que devemos aproximar os alunos daquilo que é a sua base regional, como integrante de uma comunidade, da mesma forma que é necessário demonstrar que existem outras formas, outros sons, outras falas! IR ALÉM.
Somos diversos, mas somos unidos e amigáveis.
Giroux pontua que "Para Freire, a pedagogia é vista como uma prática cultural e política que ocorre não só nas escolas mas em todas as esferas culturais. Neste caso, todo o trabalho cultural é pedagógico e (os professores) trabalhadores culturais ,"

Outras frases encontradas no texto sobre Freire, que aparentam ser bruscas, métáforas, mas  posicionamento político é assim! Eis:
  "This is a kind of cultural illiteracy[....] In the last analysis, reaching freedom means creating avenues to get more freedom."


Adoro isso!



A opção epistemológica do meu Mestrado era a filosófica! a opção epistemológica  do meu curso, em que sou tutora EaD é a de Freire. Gosto desta combinação.
Onde as fronteiras culturais e políticas demarcam espaços e onde os futuros professores devem ser "novos sujeitos culturais" .
Reinventar as tradições é difícil, tanto quanto "desaprender" as velhas regras do jogo.
Desaprender a privilegiar é um grande aprendizado.

Repito a pergunta que me mobilizou esta semana: nas redes sociais (network) quais os legados políticos de esquerda, centro ou direita? Fácil resposta, na leitura das entrelinhas, nas individualidades do sujeito é que poderemos observar.
Acatar é um outro verbo.







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