mercredi 10 avril 2013

A nossa mão e os avanços da tecnologia


Diversos autores como Vitor da Fonseca, Go Tani, Gallahue e Ozmoun,  Papalia (e outros) publicaram uma extensa bibliografia sobre as habilidades motoras do ser humano, ou seja, do desenvolvimento humano da criança até ao que denominamos de terceira idade, contemplando assim um estudo das diversas fases e das aquisições, da assimilação de novos aprendizados  e da adaptação do ser humano perante os artefatos manipulados e como estes artefatos, criados por nós mesmos, influem em uma adaptação cerebral ampliando com a assimilação de novas habilidades novos comportamentos motores que geram a seguir aprendizados diferenciados que facilitam o manuseio e/ou manipulação dos objetos em variadas facetas e unindo analisadores óticos, táteis, visuais e auditivos.
Eis um assunto que foi abordado exaustivamente devido ao interesse em ter como foco as crianças em que ocorrem dificuldades no manuseio de objetos e como identificar a área afetada neste procedimento indicador como um atraso em seu desenvolvimento.
Gallahue e Ozmound (2005, p.173) nos dizem que as habilidades manipulativas de um bebê evoluem  ao longo de estágios onde inicialmente devem ser considerados os atos de alcançar, segurar e soltar. Nesta teoria desenvolvimentista alongamos nosso conhecimento para habilidades que contêm padrões de movimentos que são próprios ao desenvolvimento das crianças e o fugir destes padrões gera preocupações familiares e aconselhamento médico. Embora existam diferenças entre crianças e diferenças entre padrões motores.
Desta forma em seu crescimento a criança desenvolve a percepção motora e freqüentemente se atrasam por restrições ambientais embora não existam evidencias de que estas habilidades aprimoradas possam melhorar o desempenho acadêmico no futuro.
Papaglia (2006,p.276) indica que as crianças mesclam as capacidades que já possuem com outras que vão adquirindo em direção a uma complexidade, ou seja, as habilidades motoras refinadas  envolvem os pequenos músculos das mãos e do olho (coordenação óculo-manual) em uma criação de sistemas de ação.
Já Vitor da Fonseca (2008) que faz uma leitura das concepções de autores americanos como Kephart, Getman, Cratty, Frosting, Ayres e de autores russos como Vygotsky, Luria, Bernstain, nos diz que este último autor evidenciou que os avanços em relação ao cérebro humano partem de um relacionamento com a ação humana. O modelo proposto por Bernstain critica a metodologia expositiva verbalizada e verbalizante  do ensino tradicional que subestima o papel da ação da criança sobre algo.
Enfim, esta janela projetada para o futuro e como fenômeno cultural também, envolve multicontextos sendo multicomplexa.
Mas a que vem este pequeno histórico? Minha curiosidade sobre a ação motora MANUAL e PERCEPTIVA das crianças de periferia sobre as maquinas de games em Lan houses  e a ação motora das crianças que podem utilizar o tablet.
Amo tablet por serem moveis, e na atualidade adoto o mini tablet em tudo o que faço.
Lógico que passei por computadores mais antigos (que aliás se posiciona como peça de museu), os notebooks  e ao avançar para os tablets adaptei-me rapidamente e refleti sobre a ergonomia que este artefato tecnológico envolve e que possibilita o seu manuseio para diversas faixas etárias.
Vamos por partes:
- o computador sempre exigiu algo que era uma habilidade refinada (coordenação fina) a digitação, remanescente das maquinas de escrever e a velocidade dos utilizadores eram muito apreciadas, mas em tempos de web 1.0 os documentos eram o principal foco desta ação.
- os notebooks facilitaram decerto com a mobilidade, deram continuidade às habilidades já conhecidas  e a web2.0 imprimiu diferenciados contextos libertários que habilitavam mais do que textos escritos para qualquer máquina ampliando a sua utilização.
-Mas os tablets evoluíram em funções cerebrais facilitaram diversas faixas etárias em sua utilização introduzindo modificações digitais auxiliados por telas  touchscreen, com pequenos gestos com todos os dedos além da digitação nossa velha conhecida.
Mas o modo de segurar o seu tablet e o ato de segurar e digitar ao mesmo tempo é sensacional o mesmo ocorre na telefonia móvel onde se encontra prioritário o uso  do dedo indicador e o dedo polegar que entraram em ação principal.
A  historia evolucionista da nossa mão como segmento de Preensão (dos pés também) é muito interessante e de como essa evolução se deve a fatores adaptativos em nosso ambiente de sobrevivência.Segmento que utiliza a percepção comandada pelo cérebro, que influenciou a Robótica  e outros setores industriais.
A valorização daqueles que ainda utilizam técnicas rudimentares de ofícios, os artesões, se torna importante e  da mesma forma nos surpreendemos  com as crianças e a sua adaptação veloz e intuitiva ao manuseio dos tablets e máquinas de games.  
Pelo visto o nosso movimento mais preciso ultrapassa ao movimento de pinça, que une os analisadores ótico e tátil, ainda vamos mais longe em nossa complexidade.

6 commentaires:

  1. Loved the simple evolution of the hand video and this sounds useful to our heavy duty mechanics training project. We are building courses to educate auto mechanics to work on really big machines and we need "think with our hands" more in creating content. The manuals and the testing are all text-based with minimum lab work and we need to be more tactile and physical. Any suggestions?

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    1. hi Scott how are you? i am happy with your coments! thanks

      yes.. I think about your problem, the solution virtual is with games, but I dont know if have games, but...
      another idea is : if you have presencial meeting you need games with mechanics with big pieces and small pieces..with cronometer, un game with work teams ( maybe litle is very interesting) but if you need work small muscles and attencion you need work with digital muscles, small small pices , diferents.No one likes to study for texts, always take time to play as a team and you discovered the leaders and creatives, who likes to work alone, the attentive...etc
      if with computer work with Second Life, is good...

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  2. Get cardboard boxes in different shapes and color (lots), make proposals for creations or create useful solutions in minimum time, the organization is funtamental in threes, never use double.

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  3. classificar objetos por tamanho , sequenciar objetos por formatos, Mesclar estas duas ações..

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  4. great ideas can arise from:
    classify objects by size, objects per sequence formats, merge these two actions .

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  5. These ideas sound good and this reminds me that our instructional designer in charge of the project is a former elementary school teacher. She's had ideas that have been judged as "silly" that actually are based in play and open people to wider awareness. Why not a mechanic imagining a machine as a giant toy that's lost its ability to play back? Sequences are useful too, missing steps may indicate where something is broken. In film editing continuity and a sense of flow is vital as it must be in choreography? A step out of place needs an explanation or a logic it can be placed in. Even if the logic is wierd it should make a pattern that can be understood.

    Back to developing this. Our course has been cut back to simply reading manuals and taking tests and someone is coming in to "help" us build something that looks normal and is known to work:-) No more experiments so we now ourselves move on to another place.

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